Professores das TIC e áreas afins recebem formação em robótica educacional
A formação, que se enquadra no âmbito do projeto WebLab, acontece simultaneamente em todas as escolas do país abrangidas pelo projeto e vai debruçar-se sobre a construção de robôs e, ao mesmo tempo, fazer com que os formandos/ professores mudem o perfil de meros utilizadores para potenciais construtores.
Em Achada de Santo António, na cidade da Praia, a Rádio Educativa esteve na Escola Polivalente Cesaltina Ramos – ESPCR, instituição de ensino que conta com o seu contentor WebLab e que nesta formação recebe professores do agrupamento escolar número 3, do qual o Liceu Pedro Gomes faz parte.
A ESPCR acolhe 4 turmas, com horários diferentes, todas orientadas por monitores das WebLab´s que têm a responsabilidade de passar todas as informações referentes à robótica Makeblock, ou seja, aprender como se monta e fazer a programação de robôs.
“Neste primeiro dia, a aula foi totalmente teórica, para terem uma ideia sobre o que se trata a robótica Makeblock, mas, as restantes aulas vão ser práticas”, assegura o monitor Weny Fernandes.
Construir robôs é a principal finalidade desta ação, algo que não requer muita experiência em programação, de acordo com o monitor.
“Basta querer consegue-se montar um robô Makeblock, este vem com todas as ferramentas que podem ser montadas sem ter nenhuma experiência, porque tem todos os detalhes numa lista manual que pode ser consultada para o efeito”, refere.
Lídia Spencer Silva, da Escola Secundária Pedro Gomes, é uma das beneficiárias desta formação. Para a professora a espectativa é grande, tendo em conta que neste momento em que as novas tecnologias estão em alta, é sempre bom os professores saberem algo de interessante para passar a mensagem aos alunos.
“Temos que ganhar competências, em robótica por exemplo, para estarmos à vontade frente às crianças que muitas vezes têm noções muito mais elaboradas”, sublinha.
Esta formação fornece uma programação muito fácil, que é feita em blocos e qualquer criança ou adulto que tenha “medo” das novas tecnologias consegue trabalhar nela, assegura a professora.